Doenças em cães idosos: conheça as principais!

Doenças em cães idosos: conheça as principais!

Com o passar dos anos, os nossos companheiros ficam mais propensos a apresentar quadros clínicos, assim como nós. Conheça as principais doenças em cães idosos.

Assim como nós humanos, nossos animais de estimação também podem passam por alguns problemas de saúde relacionados à velhice. Com o passar dos anos, é inevitável que o corpo fique mais fraco e vulnerável, ou seja, os cães idosos são mais suscetíveis às doenças.

Por isso, quando se trata de um animal idoso, precisamos redobrar nossa atenção aos sinais demonstrados por eles.

Pois há algumas doenças que só apresentam sinais clínicos quando já estão em um quadro avançado.

Portanto, o diagnóstico precoce de qualquer doença é de suma importância, para que tenhamos maior sucesso no tratamento e melhorar a qualidade e expectativa de vida do pet.

Em princípio, o cão idoso é aquele que se encontra acima de 6 a 7 anos de idade. Nessa fase da vida é indicado levá-lo com mais frequência ao médico veterinário, com consultas de rotina menos espaçadas durante o ano.

Mas a frequência nas consultas vai depender, principalmente, da saúde do seu animalzinho e da avaliação do veterinário.

Nesse sentido, vamos falar sobre as principais doenças em cães idosos. Acompanhe! 

As principais doenças em cães idosos

Problemas cardíacos

O coração é uns dos órgãos mais importantes do corpo, junto com os rins e os pulmões. Com o passar dos anos esse órgão vai ficando um pouco mais fraco, podendo perder ou diminuir suas funções.

Sendo um órgão vital, distúrbios cardiovasculares, quando não tratados, podem ser fatais.

Assim, se você observar sinais no seu cão como:

  • animalzinho mais ofegante;
  • mais relutante ao exercício físico;
  • perda de peso;
  • língua roxa e/ou tosse, principalmente no período da noite.

Leve imediatamente o seu companheiro para o veterinário. Hoje existem exames específicos que dão o diagnóstico com rapidez e tratamentos que permitem retardar a doença.

Com isso, você consegue garantir uma melhor qualidade de vida para seu amigo.

Doença Renal

A insuficiência renal, assim como os problemas cardíacos, é uma das doenças em cachorros idosos mais comuns. 

O animal com doença renal tem dificuldade na transformação da água em urina, decorrente da má filtração dos rins. Entre os sinais mais comuns estão:

  • Urina com grandes quantidades e/ou mais frequentes;
  • Sede excessiva;
  • Perda de peso;
  • Perda de apetite;
  • Quadro de vômitos. 

Doenças Articulares

A doença articular degenerativa, conhecida como artrite, é quando ocorre a degeneração progressiva e permanente da cartilagem articular das articulações.

A inflamação está diretamente relacionada com o progresso da doença e, quando ocorre, ela causa elasticidade e viscosidade diminuídas do líquido sinovial (líquido que fica entre as articulações, como uma mola de proteção), resultando em fricção e aumento da dor. As causas secundárias normalmente são hereditárias, e são as causas mais comuns.

Os sinais clínicos mais comuns nos cães são:

  • Diminuição no nível da atividade ou desejo de realizar certas tarefas (dificuldade para subir e descer escadas por exemplo);
  • claudicação (mancar) intermitente ou marcha rígida que lentamente se torna mais grave e frequente;

É comum um cão idoso apresentar artrite e artrose ao mesmo tempo.

Uma vez que a inflamação gerada pela artrite provoca desgaste ou destruição da cartilagem articular, ela acaba progredindo para uma artrose

Ao verificar os sintomas da doença no cão idoso, procure a avaliação de um médico veterinário especializado em fisioterapia e reabilitação.

Nem sempre os sinais descritos acima são indicativos de artrite, por isso a importância de uma avaliação profissional.

Saiba mais sobre os benefícios da Fisioterapia em casos de Artrite e Artrose

Síndrome da cauda equina

A cauda equina é um feixe de nervos integrados no interior do canal espinhal na coluna vertebral lombar. Com isso, uma lesão nessa região pode envolver vários nervos.

A síndrome da cauda equina, também conhecida como estone lombosacra canina, é definida como o estreitamento do canal vertebral lombosacro, com isso levando a compressão ou destruição dessas raízes nervosas. Entre as causas estão: traumas, hérnias de disco, neoplasias, entre outros.

Os animais acometidos apresentam:

  • relutância em correr, sentar, subir escadas, abanar a cauda;
  • claudicação;
  • fraqueza dos membros pélvicos (mais intensas durante os exercícios físicos);
  • paralisia de bexiga;
  • entre outros.

O diagnóstico é feito com os exames físicos associados aos exames complementares, como radiografia, mielografia e até ressonância magnética.

Existem diversos tratamentos clínicos e cirúrgicos, que em conjunto com a fisioterapia, é bastante efetivo na melhora dos pacientes, principalmente no pós-operatório na aceleração do processo de recuperação e melhorando o resultado do procedimento cirúrgico.  

Síndrome da disfunção cognitiva (Alzheimer)

A síndrome da disfunção cognitiva (SDC) é uma síndrome neurodegenerativa associada ao envelhecimento das células do sistema nervoso muito semelhante ao Alzheimer nos humanos.

Normalmente acometem os animais com mais de 10 anos e o seu desenvolvimento inclui fatores genéticos, metabólicos e nutricionais.

Nesse caso, devemos sempre nos atentar aos sinais comportamentais dos nossos animais.

Pois, muitas vezes ficam desorientados, com andar compulsivo, falta de orientação espacial e podem se perder em ambientes que estão acostumados a ficar a vida toda.

Além disso, fica notável a perda de memória e o déficit  de aprendizado, já que muitas vezes deixam de reconhecer os familiares, se isolam, começam a urinar e defecar em locais inapropriados, trocam o dia pela noite e passam a vocalizar mais (uivos e latidos).

Ao ser detectado pelo proprietário e pelo médico veterinário, é imposto um tratamento clínico terapêutico associado ao enriquecimento ambiental e exercícios, como a fisioterapia que estimula o paciente ajuda a manter sua função cognitiva e sua qualidade de vida.

Acidente vascular cerebral (AVC)

O AVC é muito comum nos humanos, mas essa enfermidade também acomete os animais, só que com menor frequência, e muitas vezes não é diagnosticado.

O AVC acontece quando ocorre uma interrupção do fluxo sanguíneo para algumas áreas do cérebro ou cerebelo. Pode ser causado por obstrução dos vasos sanguíneos ou pela ruptura dos vasos sanguíneos levando a uma hemorragia cerebral.

O diagnóstico é mais difícil nos animais, por isso devem passar por uma avaliação com um neurologista e realizar alguns exames para o auxílio desse diagnóstico (ressonância e tomografia).

Os sinais clínicos dependem das regiões que foram afetadas, como:

  • perda de visão;
  • perca de senso de localização espacial;
  • desorientação;
  • convulsões;
  • falta de coordenação;
  • mudanças na força exercida pelos músculos.

O tratamento é realizado clinicamente e a fisioterapia também auxilia quando os sinais neurológicos interferem na locomoção e fraqueza muscular. 

 

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