Quanto Tempo para Recuperação da Cinomose?

Quanto Tempo para Recuperação da Cinomose?

Muitos tutores perguntam aos especialistas veterinários quanto tempo para recuperação da Cinomose? Por isso, a rede Pet Fisio elaborou este artigo com o intuito de esclarecer alguns pontos importantes sobre a doença, seu desenvolvimento, sintomas, formas de combate e prevenção.

Quanto tempo para recuperação da Cinomose?

O primeiro ponto e mais importante sobre a doença é que a cinomose ainda não possui um tratamento estritamente direcionado. Por isso é difícil falar em quanto tempo para recuperação da cinomose. Entretanto, já há uma evolução notável dos resultados na aplicação de medicamentos para o controle dos sintomas mais agudos.

Cinomose tem cura?

A cinomose não tem cura, mas, quando é identificada em seu estágio inicial, o tratamento dos sintomas costuma permitir que o animal se fortaleça e seu sistema imunológico combata a ação do vírus, mas infelizmente são casos raros. A taxa de reversão da doença em cães com sistemas imunológicos frágeis é de 15%.

Em outras palavras, o tratamento consiste no combate dos sintomas em busca de maior conforto para o pet, tentando sempre prevenir possíveis infecções derivadas da patologia.

O mais importante é que o pet seja mantido em um ambiente com temperatura agradável, limpo, com boa alimentação de acordo com a indicação de um profissional qualificado.

Como é a recuperação de cães que conseguiram superar a Cinomose?

Nos casos em que a doença cessou sua evolução mais crítica, é comum que haja sequelas musculares e neurológicas. Para combatê-las, é possível trabalhar em programas especiais de reabilitação através da associação de terapias como a ozonioterapia, acupuntura e fisioterapia.

O que é a cinomose?

A cinomose em cães, também conhecida como vírus CDV (Canine Distemper Virus), ou Vírus da Cinomose Canina (VCC), da família Paramyxovirus, do gênero Morbilivírus, é uma patologia que se origina na ação desse vírus oportunista e agressivo, atingindo cães que por alguma razão estão com o sistema imunológico enfraquecido como filhotes, cães idosos ou pets que estejam fracos em função de alguma outra doença, maus tratos ou problemas como o estresse excessivo.

É um vírus poderoso, pois sobrevive por um bom período (cerca de 1 mês) em ambientes frios e secos, podendo também, em alguns casos, permanecer vivos em ambientes mais quentes e úmidos.

Como ocorre a transmissão da cinomose?

A transmissão se dá, na maioria dos casos, através do contato entre animais que se contaminam diretamente com outros animais já infectados, ocorrendo por secreção do nariz e boca.

A cinomose também pode ser adquirida pelas vias respiratórias do ar contaminado ou até por fômites (objetos que tiveram contato com um animal infectado pela doença).

Identificando a doença

O diagnóstico assertivo é fundamental para o aumento das chances de combate à doença com maior eficiência. Alguns sintomas podem ser importantes para a uma primeira identificação e imediata análise profissional. Entre eles:

1 – Febre;
2 – Tosse;
3 – Apatia;
4 – Espirro;
5 – Perda de apetite;
6 – Vômitos;
7 – Secreções nasais;
8 – Secreções oculares (conjuntivite);
9 – Diarreia;
10 – Falta de coordenação motora;
11 – Tique nervoso;
12 – Convulsões;
13 – Paralisia;
14 – Mioclonias (contrações musculares involuntárias).

Como é o desenvolvimento da doença?

A cinomose se apresenta em fases, podendo pular de uma para a outra dependendo de cada caso concreto, sendo difícil identificar com exatidão seu estágio pela variação grande de sintomas.

Na maioria dos casos, a doença começa afetando a respiração do pet, com pneumonia e secreção nasal purulenta com secreção ocular purulenta e remela em grande quantidade.

A evolução da cinomose costuma ser rápida e rasteira, sendo possível notar os primeiros sintomas logo após 7 dias da contaminação. Em muitos casos, a cinomose se manifesta de forma tão violenta que as chances e tempo de recuperação ou tratamento são praticamente descartados pelo avanço feroz das alterações neurológicas.

Apesar do número grande de casos em que a lesividade é agressiva e rápida, as consequências da cinomose dependerão das regiões afetadas e da saúde do sistema imunológico do pet.

Animais com a imunidade em níveis adequados costumam eliminar o vírus sem ao menos sentir qualquer sintoma severo da doença. Por isso, grande parte dos casos de cinomose envolvem pets com imunidade baixa como filhotes e idosos.

Como é feito o diagnóstico da cinomose?

O diagnóstico da cinomose canina deve ser feito por um especialista veterinário. A primeira análise é feita sobre os sinais clínicos que o pet apresenta e na realização de exames de laboratório como radiografia ou PCR (exame de DNA) para a confirmação da presença do vírus da patologia ou ELISA.

No exame de sangue é observada a diminuição da imunidade do animal devido a replicação do vírus no sistema linfático. Um cão infectado elimina o vírus pela urina, fezes e secreções (nasal e ocular) em até 90 dias após a exposição ao vírus.

A partir dessas constatações será possível indicar o melhor tratamento, sempre de acordo com o estágio da doença e da condição de cada cão.

Qual é a melhor forma de prevenção para a cinomose?

A melhor forma de prevenção da cinomose em cães é através da vacinação, que pode ser feita em uma clínica veterinária a partir dos seis meses de idade. Os filhotes devem receber três doses dessa vacina já na primeira fase de suas vidas. Posteriormente devem receber uma dose da vacina anualmente.

É importante também evitar que seu pet tenha contato com animais infectados e esteja exposto ao mesmo ambiente em que vive ou viveu um animal infectado pelo vírus.

Aos filhotes, não é recomendado que o levem em parques ou locais abertos em que circulam outros animais antes de completados os 21 dias da última dose de vacinação, pois isso pode aumentar sua exposição ao vírus da cinomose e de outras doenças.

Conte sempre com profissionais para auxiliá-lo!

A Rede Pet Fisio trabalha constantemente na evolução de programas de reabilitação voltados para o resgate da qualidade de vida dos pets através de diferentes terapias como acupuntura, quiropraxia, ozonioterapia, fisioterapia, hidroterapia e outros.

São diversas unidades espalhadas pelo Brasil oferecendo tratamentos para diferentes patologias e lesões ortopédicas, neurológicas e em programas de emagrecimento canino.

Os programas de recuperação para cães com cinomose, após a cessação da evolução da doença, se dão na associação de três distintas terapias:

1 – Ozonioterapia: terapia que utiliza o ozônio como agente terapêutico, estimulando todo o sistema antioxidante, promovendo grande liberação de oxigênio para as células, melhorando circulação sanguínea, ajudando na cicatrização de feridas, na oxidação de toxinas e no tratamento de dores crônicas.

2 – Acupuntura: emprego de diferentes métodos que passam por técnicas de manipulação, agulhas, eletroestimulação, aplicação de calor, injeção de substâncias e raio laser, combatendo ciclos de dor e inflamações.

3 – Fisioterapia: utiliza técnicas e exercícios em busca de uma melhor conservação e reabilitação da musculatura do pet, aumentando sua expectativa e qualidade de vida.

4. Hidroterapia: terapia como um amplo reconhecimento no âmbito de reabilitação muscular, osteoarticular, neurológica e cardiorrespiratória. As propriedades físicas da água, como a flutuabilidade e pressão hidrostática, fornecem uma terapia subaquática perfeita na promoção de mobilidade e bem estar!

Investimos pesado na capacitação de nossos profissionais e na aquisição de equipamentos modernos que oferecem um ambiente perfeito para uma reabilitação gradual e saudável, sempre respeitando o estado clínico de cada animal e analisando cada caso concreto.

Quer saber mais sobre a cinomose? Encontre a unidade Pet Fisio mais próxima de você e venha ver como podemos combater as sequelas da cinomose com programas profissionais de reabilitação animal.