Patas de Cães – Doenças possíveis

Patas de Cães – Doenças possíveis

Patas de cães também devem ser cuidadas com carinho. Conheça algumas doenças nas patas de cães que podem afetar o seu bichinho e causar problemas sérios

As patas de cães são os alicerces que dão suporte para as mais diversas brincadeiras e atividades dos nossos bichinhos. São elas, em essência, que mantêm toda estrutura para que o cão seja divertido e alegre todos os dias.

Porém, com grande frequência nos perguntamos por que devemos nos preocupar com as patas de cães? Pois é, nem sempre damos importância a essa área tão sensível dos nossos pets. Nesse artigo vamos elencar algumas possíveis complicações que o seu cão pode ter se não cuidarmos de sua saúde com carinho.

Doenças que afligem as patas de cães

Uma série de doenças pode afetar as patas dos cachorros e um dos sinais mais claros de que há algo errado na região é o lamber constante da área. A motivação para estes sintomas são variados, podendo passar de problemas hormonais até alergias. Por isso listamos alguns importantes:

  • Alergias: alimentação ruim, bolor, pólen, mofo e até fatores ambientais podem causar alergias nos cães, propiciando o aparecimento de dermatites na pele. Inclusive, cães mais caseiros constantemente mantém contato com diferentes produtos de limpeza, podendo também influenciar nesse tipo de complicação;
  • Pele seca: lugares onde o tempo é muito frio pode ocasionar o ressecamento da pele dos cães, desenvolvendo sensações incômodas na região das patas, fazendo com que o cão lamba a pata sem parar. Existem casos mais graves como a cinomose, levando a descamação dos coxins e do nariz dos cães;
  • Parasitas: pulgas, carrapatos, ácaros e outros parasitas também estão entre as causas mais comuns de coceiras e mordidas dos cães na região das patas, sendo adequada a visita ao médico veterinário para a indicação de uma medicação específica para o combate do problema;
  • Problemas hormonais: o desequilíbrio nos hormônios da tireoide podem também trazer infecções na pele do animal e aparecer situações de desconforto nas patas. Check-ups constantes são indicados para evitar esse tipo de problema;
  • Problemas psicológicos: ansiedade, estresse e tédio também podem instigar o cão a morder e lamber a região das patas podendo causar feridas e machucados sérios.
  • Dor: pedaços de espinhos e farpas presas, unhas compridas e até dor nas costas e quadro de doenças ósseas (displasia coxo femoral e outras) podem também ocasionar dores nas patas do cachorro.

Acidentes que afetam a saúde das patas dos cães

Atropelamentos, acidentes, traumas, luxações, problemas ortopédicos e até neurológicos podem resultar em problemas nas patas dos cachorros.

De maneira geral, muitos casos de dores nas patas dos cães podem passar por:

1 – Entorses e luxações:

As entorses e luxações fazem com que as áreas afetadas atinjam os tecidos que formam as articulações (como ligamentos e menisco) e se diferenciam no tipo de machucado. Ou seja, quando ocorre um entorse, os tecidos da articulação ficam machucados mas não se rompem ou saem do lugar, enquanto que as luxações fazem com que os tecidos se rompam e o osso saia do lugar, de forma parcial ou completa.

As ocorrências mais comuns para entorses e luxações na pata do cachorro passam por batidas, tombos, tropeços, hiperextensão e outros. Raças menores como Yorkshire e Maltês, por exemplo, possuem uma maior propensão à luxação de patela, enquanto raças maiores como o Pastor Alemão possuem maior incidência de lesões como a luxação coxofemoral.

2 – Pata fraturada:

As fraturas são quebras nos ossos que podem decorrer de alguma pancada ou batida, e a gravidade dependerá muito do osso afetado e da forma e intensidade com que o animal recebeu o impacto e quebrou.

As fraturas caninas causam muita dor, mas ficam menos dolorosas quando imobilizadas por profissionais. Por isso sempre se aconselha, em casos de fraturas, levar o animal a um veterinário.

Muitos cães também apresentam incapacidade para manter-se sobre as patas (principalmente traseiras) ou até claudicação posterior, e esses sintomas podem ter inúmeras origens. Antes de tomar qualquer medida para tratar o cão, é imprescindível a identificação das causas que estão afetando a mobilidade do pet.

As patologias e lesões mais comuns que resultam em sintomas nas patas caninas podem passar por:

1 – Problemas ortopédicos: artrose, artrite, displasia coxofemoral, luxação de patela e outros. São patologias que possuem seus graus de severidade, podendo afetar mais ou menos a qualidade de vida do cão e necessitam de um diagnóstico assertivo para o melhor emprego de tratamento adequado;

3 – Problemas neurológicos: hérnia de disco, fraturas e luxações vertebrais, paralisias flácidas e outros. São condições que podem afetar a mobilidade dos pets e necessitam de encaminhamento profissional para um tratamento adequado;

4 – Problemas sistêmicos: patologias que podem afetar todo o corpo do animal, como doenças endócrinas (hormonais ou de glândulas).

Qual é o tratamento mais adequado?

O tratamento mais adequado irá depender da condição identificada que está afetando a mobilidade do animal, o grau de severidade do problema e a análise de outras variáveis, como idade e condição física do pet.

Em muitos casos, seja o diagnóstico uma hérnia de disco, luxação, displasia ou fratura, indica-se um tratamento multifocal, ou seja, que trabalhe com medicamentos anti-inflamatórios, terapias conservativas e, quando necessário, a intervenção cirúrgica.

Em geral, a fisioterapia veterinária e as diferentes técnicas de reabilitação animal são indicadas para recuperação de diversas enfermidades como lesões, fraturas, luxações, displasia coxofemoral, artrose, artrite e muito mais.

As técnicas oferecem um programa qualificado de recuperação, seja ela empregada pré ou pós-operatória, resgatando a qualidade de vida do pet e oferecendo um ambiente saudável de reabilitação gradual e eficiente.

Em diversos casos neurológicos, por exemplo, a fisioterapia e a conjunção de técnicas de reabilitação são responsáveis por trazer o incentivo e ferramentas necessárias para que o animal volte a caminhar, principalmente em casos de luxações vertebrais, traumas na coluna ou hérnias de disco, condições que comprometem e muito a locomoção e a condição muscular dos pets.

Os benefícios são notáveis, desde uma recuperação mais rápida de intervenções cirúrgicas até a volta da mobilidade de cães após fortes traumas. As técnicas proporcionam conforto aos pacientes, conservando musculatura, evitando novas intervenções cirúrgicas, diminuindo o uso de medicamentos e anti-inflamatórios, aumentando confiança e expectativa de vida.

As principais técnicas passam por cinesioterapia, acupuntura, hidroterapia (com uso de esteiras aquáticas), shock wave, ozonoterapia e mais. Como dito anteriormente, a combinação de um tratamento multifocal é fundamental para a estipulação de um programa de recuperação realmente eficaz.

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