O hipertireoidismo em cães é uma doença rara e está associada a neoplasias. Mais de 85% dos tumores caninos da tireoide são grandes (diâmetro maior do que 3 cm), sólidos e malignos. Geralmente estão ligados a outras estruturas adjacentes e com metástases para linfonodos da região. Dos possíveis fatores de risco que contribuem para o câncer de tireoide a influência do excesso da ingestão de iodo na dieta canina ainda não está clara.
Os sinais clínicos são decorrentes do aumento de tireoide e a hiper secreção dos hormônios tireoidianos. A medida que o tumor aumenta o animal pode apresentar dificuldade para engolir, tosse, perda de peso, dispneia, rouquidão e vômitos/regurgitação.
Em muitos casos também é possível identificar o hipertireoidismo canino em sintomas como anorexia, hiperatividade, diarreia e polifagia. Porém, os primeiros sintomas costumam dar-se pela massa no pescoço e não pelos sintomas clínicos associados.
Os cães mais acometidos pelo hipertireoidismo são cães de meia-idade a idosos (variando de 5 a 15 anos). A doença não tem uma predileção sexual, porém, raças como Boxer costumam apresentar maior predisposição ao desenvolvimento de tumores de tireoide.
O diagnóstico é feito a partir da palpação do tumor no pescoço do animal, mensuração de T4 total e TSH, ultrassonografia, tomografia computadorizada e ressonância magnética e biópsia por agulha fina.
O tratamento consiste na remoção cirúrgica do tumor e a reposição de hormônios da tireoide e/ou paratireoide. Para tumores grandes e invasivos, onde a cirurgia não pode ser realizada, a administração de radioiodeto pode ser uma alternativa.
O hipertireoidismo felino é uma doença relativamente comum em gatos de meia-idade e idosos, com idade média de 12 a 13 anos. Não há predisposição de raça ou sexo. Nessa doença ocorre o excesso de produção do hormônio tireoideano causado por hiperplasia adenomatosa da tireoide.
A patogênese dessa hiperplasia não está esclarecida. Os efeitos multissistêmicos do excesso de hormônios tireoideanos levam a alterações físicas e bioquímicas, como, perda de peso, aumento do apetite, respiração ofegante, taquicardia, agitação, aumento na produção de fezes e urina, pelagem despenteada, aumento de glóbulos brancos e outras alterações sanguíneas, vômito, diarréia, fraqueza e perda de massa muscular.
A palpação cuidadosa na área do pescoço é a primeira conduta a ser tomada quando se suspeita de hipertireoidismo felino. Deve-se mensurar as concentrações plasmáticas de T4 e TSH.
Existem três opções para eliminar o excesso de produção de T4:
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