Fisioterapia para Cães com Displasia
Fisioterapia para cães com displasia: porque tratar e como fazer? Conheça a Rede Pet Fisio e comece agora a sua fisioterapia para cães com Displasia
A má formação das articulações coxofemorais, ou displasia coxofemoral, pode afetar muito a qualidade de vida do seu pet. Dores, dificuldades de locomoção, andar cambaleante, claudicação e andar de coelho são apenas alguns sinais dessa doença. Nesse artigo vamos entender como a fisioterapia para cães com displasia pode se tornar a solução ideal para retomada da saúde.
A fisioterapia para cães com displasia pode ajudar muito o seu pet, isso porque o programa visa manter a musculatura do cão para que, apesar da deficiência, ele consiga realizar suas atividades com o máximo de naturalidade, fugindo das dores e limitações. Além disso, a fisioterapia veterinária também cumpre um papel importante no controle da artrose, normalmente associada à displasia.
Abaixo, a rede Pet Fisio separou algumas informações importantes sobre o tratamento da displasia canina com fisioterapia, suas causas, incidência, formas de diagnóstico e mais. Confira:
O que é a displasia coxofemoral em cães?
A displasia coxofemoral em cães pode ser caracterizada como uma doença que causa a má formação da articulação coxofemoral, responsável pela união do fêmur e a pelve.
Causas da displasia coxofemoral em cães
Acredita-se que a displasia coxofemoral possui uma etiologia multifatorial, dividida em fatores:
1- Genéticos: herança poligênica quantitativa (aproximadamente 18 genes) de herdabilidade média a alta. Ou seja, quanto maior o grau de parentesco com animais displásicos, maior a probabilidade da prole ser displásica. Por isso, recomenda-se que cães com displasia sejam afastados da reprodução;
2- Nutricionais: dietas com altos índices de proteína, cálcio e energia proporcionam um crescimento rápido e ganho de peso excessivo (aumentando o peso sobre a articulação coxofemoral), induzindo ao desenvolvimento da doença. Pets com menores proporções de massa muscular pélvica possuem maiores chances de desenvolvimento da displasia coxofemoral;
3- Alterações Biomecânicas: as forças musculares que atuam na articulação coxofemoral auxiliam na manutenção da cabeça do fêmur encaixada com o acetábulo. A eliminação, redução ou exaustão das forças musculares levam a instabilidade na articulação e subluxação. O rápido crescimento do esqueleto em disparidade com o crescimento muscular também acaba induzindo ao aparecimento da doença.
4 – Fatores ambientais: também pode se desenvolver por outros fatores ambientais, como as alterações posturais, convivência com pisos lisos e outros.
Graus de severidade da displasia canina
A displasia se divide em graus de severidade, tendo o Grau A (articulação coxofemoral normal), Grau B (articulações próximas do normal), Grau C (displasia coxofemoral leve), Grau D (displasia coxofemoral moderada) e Grau E (displasia coxofemoral grave).
Quais as raças mais propensas a adquirir a displasia coxofemoral?
Acomete principalmente cães de grande porte como Pastor Alemão, Golden Retriever, Buldogue Inglês e Labrador, sem descartar a incidência em raças de menor porte, apesar de mais raras. Os gatos também podem sofrer com a doença, principalmente raças de grande porte como o Maine Coon.
Quando é possível perceber os primeiros sinais clínicos da displasia genética?
Os sinais clínicos primários da doença genética começam entre os 5 e 8 meses de idade, podendo, em alguns casos, aparecer até os 36 meses de vida. São sintomas variáveis, desde dificuldade ao andar, levantar, correr e subir escadas, até o dorso arqueado, andar cambaleante e claudicação. Em alguns casos é possível perceber atrofia da musculatura dos membros posteriores e sensibilidade dolorosa local, sendo maximizada após exercícios.
É importante ressaltar que não existe cura para a displasia coxofemoral, porém, os tratamentos podem minimizar consideravelmente as dores, combater os sintomas e controlar a evolução da degeneração da articulação (osteoartrose), dando uma melhor condição de vida para os pets acometidos pela doença.
Diagnóstico da displasia em cães
A primeira avaliação médica costuma ser feita através da análise das articulações dos pets, verificando se existem indícios concretos de frouxidão nas articulações dos quadris. Essa primeira análise é fundamental, já que tal frouxidão nas articulações dos quadris, seja em filhotes ou cães adultos, são fortes indicativos de que o animal apresenta algum nível de displasia coxofemoral canina.
No caso de cães idosos, é provável que o profissional veterinário analise fatores como a perda de massa muscular nos músculos da coxa e ampliação dos músculos do ombro, devido à compensação muscular.
De qualquer forma, o principal teste de avaliação é a análise de frouxidão através do exame clínico de ortolani. Após os primeiros exames clínicos, caberá ao profissional decidir se será necessária a confirmação através de uma radiografia.
É importante ressaltarmos que, segundo o Colégio Brasileiro de Radiologia Veterinária, o diagnóstico de displasia coxofemoral animal conclusivo só pode ser feito após 24 meses de vida do pet, pois essa é a idade em que cessa o crescimento do cão.
A radiografia coxofemoral, na maioria dos casos, é feita com o cachorro em jejum, imóvel e esticado via anestesia. A sedação é necessária para que o diagnóstico seja o mais conclusivo possível, principalmente pelo fato de existirem pets que possuem um grau grave de displasia e não apresentarem nenhum sintoma clássico da doença, assim como cães com displasia bem discreta que apresentam sintomas mais severos.
Quanto mais cedo for feito o diagnóstico da displasia coxofemoral canina, melhor as opções de tratamento indicadas. Os diagnósticos tardios limitam as chances do emprego de um programa de reabilitação que inibam a evolução da degeneração.
Como é a fisioterapia para cães com displasia?
É importante ressaltar que a displasia coxofemoral não possui uma cura definitiva, tendo como objetivo em seu tratamento a redução da dor, progressivamente diminuindo a doença articular.
Para isso, o planejamento de um programa eficaz para manter ou restaurar a sua função normal articular é importantíssimo, sempre analisando o contexto do paciente em reabilitação, seu grau de desconforto, idade e possíveis severidades clínicas extras.
A fisioterapia veterinária, nessa ótica, visa, através das diferentes técnicas empregadas, fornecer o ambiente perfeito para fortalecer a musculatura, combater dores e incômodos, além de controlar a evolução da artrose (normalmente associada diretamente à displasia coxofemoral).
Os diferentes exercícios e métodos de reabilitação são eficientes no retorno das funções articulares e aumento de força muscular dos membros pélvicos com atividades de baixo impacto que evitam mais estresse ao animal.
A hidroterapia com esteira aquática, natação, caminhadas controladas, acupuntura, ozonioterapia e quiropraxia são algumas técnicas eficientes empregadas nos programas de recuperação de cães com displasia.
A tentativa de retorno das funções articulares está diretamente ligada à manutenção ou ganho de força muscular dos membros pélvicos, por isso a fisioterapia é tão fundamental.
Mas lembre-se! O programa de exercícios deve respeitar os sinais clínicos do seu pet, por isso é importante começar o tratamento com clínicas especializadas no assunto.
Conte sempre com clínicas especializadas em fisioterapia para cães com displasia
A Rede Pet Fisio tem como principal objetivo evoluir na fisiatria veterinária, buscando excelência e respeito no tratamento veterinário, capacitando profissionais e investindo em equipamentos de ponta, oferecendo o melhor para preservar a vida saudável do seu pet.
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