Cão com Medo de Fogos de Artifício – Como Lidar?
Cão com medo de fogos de artifício: entenda porque os pets sentem tanto medo dessas situações.
Inegavelmente, o cão com medo de fogos de artifício é uma causa comum, principalmente em épocas de Réveillon, Natal e finais de campeonato.
Pois, o barulho alto, repentino e o efeito de clarão que se forma no céu é assustador para eles!
Ainda que o cão seja equilibrado e confiante, estará sujeito a essa fobia que os expõem a altos níveis de ruídos.
O desespero que os bichinhos sentem é tanto que cometem atos que nunca imaginaríamos possíveis.
Por exemplo: saltam muros, arrebentam portões, tentam atravessar portas de vidro, atiram-se pela janela, entre outras ações.
Além disso, quando realmente conseguem fugir, podem acabar se perdendo ou se ferindo gravemente.
Nesse sentido, separamos algumas dicas de como lidar com o cão com medo de fogos de artifício e como prepará-lo para esse período conturbado do ano.
Cão com medo de fogos de artifício – qual a causa?
Primeiramente, para acalmar o cão com medo de fogos de artifício é preciso compreender porque o cachorro sente tanto medo de fogos.
O cão tem uma capacidade auditiva, de faro e paladar muito diferente do que nós humanos!
A capacidade auditiva do cão permite que ele escute 4 vezes mais do que nós.
Por isso, eles conseguem distinguir a origem do som em até 6 centésimos de segundo mais rápido.
Tal capacidade se dá, principalmente, pela evolução da espécie.
A alta capacidade auditiva que permite o cão saber quando o dono está chegando.
Pois, ela permite o companheiro distinguir o barulho do motor do seu carro, seus passos e outra infinidade de peculiaridades.
Por isso, como um gesto de amor, ele está sempre te esperando na porta da casa ou apartamento.
Além disso, os olhos dos cães ficam localizados mais na lateral da face.
Portanto, a sua audição é mais aguçada como uma forma de compensar o campo reduzido de visão.
Assim como a audição, o faro do cão tem uma grande diferença do nosso, sendo o sentido mais aprimorado do cão.
Enquanto temos em média 5 milhões de células olfativas os cães possuem em média 220 milhões, chegando em até 300 milhões em algumas raças.
Com isso, eles conseguem distinguir até 40 tipos de odores ao mesmo tempo!
Dessa forma, com tantas informações que o seu pet deverá assimilar, cuidar do cão com medo de fogos de artifício é extremamente importante.
Afinal, animais que não são acostumados com sons intensos podem acabar tendo uma reação extrema nos eventos de fim de ano.
Assim como os cães, gatos também podem apresentar comportamentos adversos com os fogos.
Só para exemplificar, pode haver: tremores, tentativa de fuga, micção e defecação em locais inapropriados, dentre outros.
Efeito
Portanto, por causa dos seus sentidos apurados, alguns pets acabam fugindo e, consequentemente, se perdendo no momento de agonia.
Com isso, acabam sendo atropelados e, em casos mais severos, ter convulsões devido ao medo.
Por isso, o tutor deve manter a atenção redobrada e buscar formas de amenizar o desespero do seu animalzinho.
Assim, o tutor deve ficar atento e reconhecer os sinais do cão com medo de fogos de artifício possa demonstrar.
Por exemplo, verifique se ele tenta se esconder, se ele fica em posição de medo (rabo entre as pernas), se ele está tremendo.
Posteriormente, o comportamento adotado pelo tutor influenciará na forma como o cão com medo de fogos de artifício vai enfrentar a situação.
Por isso, o dono deve agir com naturalidade, segurança e tranquilidade na hora de se comunicar com o animal de estimação.
Caso encontre dificuldades, procure orientação de um médico veterinário.
Assim, ele lhe fornecerá informações de como proceder para que você e seu companheiro evitem situações de estresse.
Cão com medo de fogos de artifício – como ajudar?
Agora que já entendemos os motivos que fazem os cães terem medos de fogos, é importante saber lidar com a situação!
Por isso, vejamos alguns procedimentos que podem ser feitos:
- Iniciar um treinamento com um adestrador para acostumá-lo com os fogos;
- Adicionar sons de fogos de artifício em dias tranquilos. Assim, seu cão começará a associar o barulho de uma forma positiva;
- Evite acariciar, abraçar e proteger seu pet nesses momentos, pois isso vai fazer com que ele entenda que é certo sentir o medo excessivo;
- Deixe áreas livres para que ele possa se esconder;
- Abafar o som durante os fogos também pode ser uma tática positiva. Para isso, a televisão e ventilador são alguns aliados;
- Nesse momento, procure manter a calma e tranquilidade. Lembre-se que os cães são experts em linguagem corporal;
- Para ajudar a acalmá-lo, coloque algodão nos ouvidos do seu cão;
- É importante também que não deixe portões e portas abertas;
- Sempre mantenha a coleira do seu cão com identificação e telefone de contato;
- Caso a ansiedade dele seja muito grande, leve-o para um homeopata para acompanhamento e progressão contínua de recuperação;
- Converse com profissionais veterinários sobre o problema. Em casos considerados extremos, é possível que ele prescreve um tranquilizante para que o cão mantenha-se calmo;
- Caso seja possível, evite deixar seu cão sozinho em situações como essas!
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