Cachorro com Fratura na Coluna tem Cura?

Cachorro com Fratura na Coluna tem Cura?

Cachorro com fratura na coluna tem cura? A grande maioria das fraturas e luxações vertebrais são indicadas para a cirurgia imediata com início de atividades de fisioterapia e reabilitação logo após 1 semana do processo cirúrgico.

Nesse artigo vamos compreender se o cachorro com fratura na coluna tem cura, quais os melhores tipos de tratamento, os sinais mais claros, formas de diagnóstico e outros problemas que refletem em dor na coluna do cachorro.

Cachorro com fratura na coluna tem cura?

Sim, mas dependerá do bom acompanhamento, processo cirúrgico e reabilitação pós-cirúrgica. As atividades pós-cirúrgicas são fundamentais, pois visam restaurar e fortalecer o quanto antes a musculatura buscando uma recuperação ágil do andar medular e garantindo a manutenção da qualidade de vida do animal.

Como é feito o processo cirúrgico da fratura de coluna dos cães?

A cirurgia para fratura da coluna de cachorro é dirigida principalmente para a descompressão medular e estabilização das vértebras. O reposicionamento das vértebras deslocadas fornece o diâmetro adequado para a recuperação do canal espinhal.

É importante ressaltar que, independente do tratamento escolhido, seja ele conservador ou cirúrgico (indicado na maioria dos casos), estes serão sempre combinados com outras medidas de reabilitação, principalmente a fisioterapia veterinária.

Por que a fisioterapia é tão importante na fratura de coluna em cães?

Os cães que passaram por intervenções cirúrgicas encontram na fisioterapia veterinária um método eficaz de tratamento, que passam por:

1 – Pós-cirurgia: dependendo do caso, utiliza-se crioterapia (bolsa de gelo) para a redução do fluxo sanguíneo, ajudando na diminuição do edema, hemorragia e da inflamação dos tecidos moles adjacentes.

Essa ação também auxilia na redução dos espasmos musculares, do metabolismo celular e da condução nervosa, servindo como um agente analgésico.

A eletroestimulação transcutânea e a laserterapia também são opções nessa fase da reabilitação, pois também produzem analgésicos no pós-operatório.

2 – Exercícios: a hidroterapia veterinária cumpre papel fundamental na recuperação de fraturas, principalmente pelo fato da maioria dos pets mostrar receio em utilizar o membro afetado após a cirurgia, sendo a esteira aquática um agente perfeito para encorajar esses movimentos.

A hidroterapia utiliza-se de esteiras aquáticas onde o pet irá ficar grande parte submerso, sendo uma ótima solução de redução da carga articular, trabalhando firme o fortalecimento muscular, amplitude de movimentos e aumento da flexão.

Os exercícios terapêuticos normalmente se iniciam após alguns dias da cirurgia e têm como objetivo principal o estímulo ao recondicionamento físico e a reeducação de posicionamento do membro afetado.

3 – Pós-fase aguda: passada a fase aguda do processo inflamatório (que pode durar uma semana ou mais, dependendo de cada caso concreto e da capacidade de recuperação do pŕoprio pet), passa-se a utilizar exercícios específicos para estimular o retorno do apoio e acelerar a consolidação óssea.

É importante ressaltar que mesmo cães que tiveram uma completa ruptura da medula, seja por um atropelamento ou alguma patologia mais grave, possuem chances de voltar a andar através do desenvolvimento do andar medular, quando bem acompanhados nessa fase de reabilitação pós cirurgia.

Como é escolhido o tratamento para fraturas em cães?

O método de tratamento será escolhido após a análise completa do quadro de saúde do pet, da idade, tamanho, do tipo de atividade que pratica, do osso fraturado e do tipo de fratura.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico se baseia na anamnese, que é a análise completa do histórico médico do pet, que ajudará no diagnóstico mais assertivo e, consequentemente, no planejamento mais eficaz de recuperação.

A avaliação feita por um neurologista através dos sinais clínicos agudos e o resultado dos exames de imagem e instrumentais, tais como radiografia, mielografia, análises laboratoriais do líquido cefalorraquidiano, tomografia computadorizada ou ressonância magnética também são importantes para a avaliação dentro do diagnóstico.

 

Quais os principais tipos de fratura de coluna em cães?

Os casos de cães com fratura de coluna são frequentes nas clínicas de reabilitação animal, sendo os casos de atropelamentos com lesões na região tóraco-lombar os mais corriqueiros.

A maioria dos atendimentos da rede Pet Fisio são de fraturas ósseas e do fêmur. Os quadris também são muito frequentes. Há também fraturas na tíbia, radio e úmero. Dependendo do tipo de acidente, pode haver lesões no crânio, mandíbula e coluna vertebral.

Dor na coluna do cachorro pode ser resultado da hérnia de disco

Se você desconfia que seu pet está sofrendo com dor na coluna e não seja uma fratura, fique atento aos sinais da hérnia de disco.

Trata-se de uma doença caracterizada por uma degeneração dos discos intervertebrais, a maioria localizada na região tóraco-lombar. Trata-se de uma patologia que necessita atenção e a aderência de terapias para uma recuperação mais eficiente.

Dentre os sinais agudos da hérnia de disco que podem indicar a necessidade de um exame de imagem, estão:

  • Sinal de manqueira ao andar;
  • Dificuldade e dor ao levantar;
  • Sensação de dor quando tocado em alguma parte do corpo;
  • Suspeita de ingestão de materiais indevidos;
  • Inchaço de alguma parte do corpo.

Atualmente, a forma de diagnóstico mais indicada é a mielografia, que consiste em uma técnica que permite avaliar o estado da medula através da administração de um contraste.

É importante ressaltar que a doença pode se manifestar por diferentes causas, o que pode exigir o uso de outros exames, como a tomografia computadorizada e ressonância magnética, buscando por uma forma mais precisa de diagnosticar a patologia.

  • Os tratamentos podem ser cirúrgicos ou conservativos.

O tratamento cirúrgico costuma se utilizar de fenestração e técnicas descompressivas. O procedimento costuma efetuar a extração do material discal, conseguindo a descompressão da medula espinhal do pet.

O tratamento conservativo envolve a utilização de medicamentos (anti-inflamatórios e analgésicos), bastante repouso e a instituição de técnicas de reabilitação.
Em qualquer um dos métodos de tratamento escolhido, a fisioterapia veterinária tem papel fundamental em todas as fases de reabilitação. Inicialmente pode auxiliar na analgesia com uso de eletroterapia com TENS (Estimulação Elétrica Nervosa Transcutânea) e FES (para fortalecimento), além da laserterapia no controle da inflamação.

No caso de danos às funções neurológicas, os estímulos proprioceptivos são indicados desde as primeiras fases. Nesse período, as técnicas que envolvem exercícios e movimentos passivos estimulam o retorno precoce de movimentos e previnem as contraturas e atrofias musculares, consequências comuns de pets em tratamento para hérnia de disco.

Quando o pet não apresenta mais dores e inflamações, começam os exercícios ativos e ativos assistidos. O intuito é o reestabelecimento do caminhar natural, desenvolvimento e recuperação da coordenação e retorno e ganho de massa muscular. Nesses casos, a utilização de pranchas, caminhadas assistidas (seja na esteira seca ou hidroesteira que retira o peso da gravidade com o pet submerso) e pistas proprioceptivas incentivam a superação de obstáculos e limitações, estimulando o pet para uma recuperação mais rápida.

Conte sempre com clínicas especializadas!

A Rede Pet Fisio investe pesado na capacitação de seus profissionais e na aquisição de equipamentos modernos que ofereçam aos pets e tutores uma experiência perfeita de recuperação gradual e saudável. São diversas unidades espalhadas pelo Brasil, oferecendo o que há de mais moderno e qualificado nos métodos de reabilitação animal.

Quer saber mais como o cachorro com fratura na coluna tem cura? Encontre a unidade Pet Fisio mais próxima de você e marque uma consulta com um de nossos especialistas.