Alzheimer Canino – Cuidando da Velhice do meu Cão
Alzheimer canino: conheça essa doença neurodegenerativa e suas peculiaridades. Saiba como identificar sinais precoces do Alzheimer canino e como tratá-lo
O Alzheimer canino, ou síndrome da disfunção cognitiva canina, pode ser classificado como uma desordem neurodegenerativa com características semelhantes às de doenças que afetam nós humanos. Comumente associada à idade, ela provoca diminuição das funções cerebrais de forma progressiva.
Ainda que pareça de certa forma normal que os pets percam algumas capacidades mentais na medida em que vão envelhecendo, é importante compreender que o Alzheimer canino apresenta uma série de sinais que podem ser detectados precocemente, reduzindo sua manifestação negativa e melhorando a qualidade de vida dos cães. Quanto mais cedo o diagnóstico mais fácil evitar sua progressão.
A velhice animal: sinais que podem significar o progresso do Alzheimer canino
O pet que sofre da síndrome da disfunção cognitiva canina pode exibir uma série de mudanças de comportamentos que significam o início do processo de degeneração do sistema nervoso central, como:
- Alterações psicológicas;
- Mudança de personalidade e confusão;
- Desorientação;
- Perda de memória.
- Dentro desses sinais é possível detectar a propensão ao Alzheimer canino quando:
- O cão não responde mais aos chamados;
- Não consegue se orientar, mesmo dentro da própria casa;
- Perde a vontade de brincar;
- Não pede mais carinho e atenção dos donos;
- Repete atitudes, como voltas em um mesmo lugar, deslocação de objetos repetitivamente e até andar sem rumo;
- Parece sempre confuso, distante, olhando para nada;
- Muda sua rotina de sono, geralmente dormindo muito mais durante o dia;
- Pode ficar preso entre móveis sem conseguir sair;
- Urina e defeca fora dos lugares habituais, podendo até perder o controle dos esfíncteres;
- Durante a noite, pode também caminhar e latir sem nenhum motivo.
A velhice canina costuma aparecer a partir dos sete anos de idade, e os sinais costumam se agravar durante esse período, sendo de suma importância consultar um veterinário quando desconfiar ou constatar sinais elencados acima.
Existem profissionais especializados em neurologia e geriatria veterinária que possuem capacidade para indicar os melhores passos para proporcionar aos pets um tratamento que retarde a deterioração das funções cognitivas, assim como garantir a manutenção de sua qualidade de vida.
Tratamentos para cães com Alzheimer!
O tratamento para a síndrome do distúrbio cognitivo canino compõe-se de muitos fatores, desde medicamentos que facilitam o fluxo sanguíneo cerebral, antioxidantes até exercícios mentais e físicos que ajudam a fazer o cérebro do pet trabalhar melhor.
Cães com Alzheimer costumam receber fármacos paliativos, que melhoram o fluxo sanguíneo, antioxidantes e vitamina E, além de terapia de modificação de conduta. De toda forma, é importante que os tutores abracem a causa e demonstrem afeto ao animal, cuidando e entendendo sua nova condição. Afinal, o melhor tratamento é o amor!
Não deixe de consultar um especialista em neurologia veterinária! Agende agora mesmo sua consulta em uma das unidades PET FISIO mais próxima. Ligue: (11) 5093-0178 ou (11) 9 5303 – 1449.