Ruptura de Ligamento Cruzado em Cães e Gatos

Ruptura de Ligamento Cruzado em Cães e Gatos

Ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos: conheça suas causas, sintomas e tratamentos. Recupere a ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos na PET FISIO

Na maioria dos casos, a ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos é crônica, apesar de ser provocada por arrancadas bruscas. Ou seja, durante a vida ativa do cão, o ligamento vai se deteriorando progressivamente ao ponto que ao esforço de uma corrida ou pulo, ele se rompe causando dor e claudicação.

Essa degeneração ocorre nos dois joelhos e por isso cerca de 50% dos animais rompem o outro lado depois de 1 ano. Como a prevenção é difícil de ser feita, é importante conhecer os sintomas, diagnostico e tratamentos para a ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos.

Quais as principais causas da ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos?

Existem três causas mais comuns que podem maximizar as chances de uma ruptura de ligamento cruzado em animais, além da natural incidência e propensão. São elas:

1 – Locais com superfícies longas e lisas que não possuem a aderência necessária para que o pet realize movimentos de maneira natural, sem que haja excesso de força em sua estrutura muscular.

2 – Traumas também podem ser responsáveis pelo aumento de chances de rompimento do ligamento cruzado, tendo como consequência, em grande parte dos casos, uma fratura de menisco.

3 – A evolução de uma lesão já existente nos membros, como a luxação patelar. Quando um pet possui a luxação patelar automaticamente acaba colocando mais força sobre um dos membros prejudicados, sobrecarregando o setor e fazendo com que as chances de uma ruptura de ligamento cruzado aumentem em uma situação de extremo emprego de força na musculatura.

A luxação de patela em cães pode ser considerada quando há o desencaixe das articulações da região do joelho do pet, causando muita dor e grande perda de mobilidade. Denominada também como rótula, a patela se caracteriza pelo osso do joelho do cão que tem seu alinhamento com o músculo do quadríceps como principal função.

Como é o diagnóstico da ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos?

O método mais utilizado para o diagnóstico de ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos é o exame ortopédico. A técnica utiliza-se de movimentos de gaveta e compressão tibial.

Os casos mais complexos acabam por utilizar de exames de imagem para uma melhor conclusão. Além disso, a ressonância magnética e artroscopia também podem ser exames requisitados em alguns casos, sempre dependendo da necessidade médica e do contexto do paciente.

Os sintomas são perceptíveis?

Os sintomas da ruptura de ligamento cruzado são imediatos. Ou seja, diferente de outras lesões ortopédicas onde é possível constatar sintomas antes da progressão do problema, a ruptura de ligamento faz com que o pet sinta dor imediatamente após a complicação, evitando a utilização da pata machucada em função do sofrimento.

Cirurgia da ruptura de ligamento cruzado em cães e gatos

A primeira medida após a constatação da lesão é o encaminhamento para o procedimento cirúrgico. Atualmente, técnicas cirúrgicas de osteotomias corretivas são as mais indicadas para rupturas de ligamento cruzado. Entre as mais efetivas estão:

1 – TPLO: ou Técnica de Osteotomia de Nivelamento do Platô Tibial possui como objetivo principal a diminuição da inclinação do platô tibial e o impulso tibial cranial, estabilizando a articulação do joelho, permitindo uma rápida recuperação com o uso do membro logo após a cirurgia.

A técnica TPLO promove o nivelamento do platô tibial, alterando a mecânica da articulação afetada para assim obter a estabilização através da restrição ativa da articulação do joelho.

A TPLO já um dos procedimentos mais requisitados e utilizados nos EUA e na Europa, principalmente em raças grandes. Porém, igualmente eficaz quando aplicada em raças menores.

2 – TTA: ou Técnica do Avanço da Tuberosidade Tibial, se baseia na alteração da dinâmica da articulação do joelho por meio da osteotomia longitudinal e avanço da tuberosidade da tíbia.

O TTA limita o deslocamento cranial tibial através do aumento da alavanca do músculo dos quadríceps, sendo uma alternativa assertiva em relação ao outro procedimento (TPLO), pois, apesar de realizar a mesma reorganização e neutralização de força de deslocamento cranial da tíbia, ela não possui o mesmo aumento de tensão do ligamento patelar.

Em outras palavras, a proposta da TTA implica no avanço da tuberosidade tibial, por consequência da força do ligamento patelar, deixando um ângulo de 90º entre o platô tibial e o ligamento patelar. O objetivo da técnica é manter uma direção neutra e caudal da força de deslocamento tibiofemoral durante a ação de apoio do peso corporal, diminuindo dores e condicionamento o pet para uma recuperação mais eficaz e saudável.

O tratamento pós-cirúrgico é fundamental para uma recuperação plena!

A fisioterapia veterinária é altamente indicada para a recuperação plena das funções articulares e musculares dos pets acometidos pela ruptura de ligamento cruzado, sendo aconselhado o início das sessões de fisioterapia logo após 5 dias da cirurgia.

A precoce recuperação dos pacientes cirúrgicos e a considerável melhora da qualidade de vida dos pets que passaram por programas de reabilitação via fisioterapia veterinária, são alguns dos mais práticos e evidentes benefícios da fisioterapia animal.

Em outro aspecto, é importante também pontuar que sem o apoio da fisioterapia a tarefa de reabilitar alguns pacientes pode se tornar quase impossível, o que também atesta a menor quantidade de medicamentos analgésicos e anti-inflamatórios necessários em pacientes que passam por programas de reabilitação com fisioterapia.

As técnicas que passam desde hidroterapia, com uso de esteira aquática para retirada do peso dos movimentos feitos em solo duro e melhora de resultados e rendimento na recuperação dos pets, até métodos de acupuntura, ozonioterapia e quiropraxia, que oferecem a condição de combater dores e incômodos, auxiliam os pets em sua reabilitação plena.

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